quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

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Sei que às vezes dramatizo, que exagero, mas estou na idade. Apesar de tudo, das desgraças por que tenho passado, que tenho tentado ultrapassar, também tenho muita sorte. Uma família que me ama, alguns amigos, daqueles que não se encontram a cada esquina, e muitos amores. Não sou abastada, mas também nunca passei fome, e mesmo com a crise sei que vou viver melhor do que muitas outras pessoas. Também tenho sucesso na escola, embora já tenha tido algumas recaídas. Afinal de contas, não é fácil concentrar-me no que quer que seja quando perdi a minha melhor amiga, o meu namorado, os meus amigos. Não é fácil, mas eu não desisti. Posso nunca mais recuperar a Joana ou voltar a ter o Gonçalo. Porém, recuperei os meus amigos e conheci o novo homem da minha vida. Não sei se ficará comigo para sempre, aliás tenho a certeza que não, mas neste momento, nesta que é a minha vida agora, ele é o homem da minha vida. Estou feliz. Não tão feliz quanto seria desejável, mas feliz na medida dos possíveis. E mais que isso não posso pedir. 

2 comentários:

Rita disse...

Ainda bem que tens consciência de tudo isto Inês, no fundo ajuda a controlar as emoções.

Márcia Lourenço disse...

vais conseguir ser suficientemente feliz para viveres a tua vida, acredita em ti :)

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